A vida têm sido uma montanha-russa esquisita e muito cruel.
Pela
manhã, eu acordo certa de muitas coisas, com decisões tomadas e com metas
claras para viver o dia da melhor forma possível.
À
tarde, eu me frustro por não ter executado nem metade das coisas planejadas e
me perco em futilidades, procrastinando ou remoendo as intercorrências da vida.
Mas
a noite... A noite é quando o bicho pega. Eu sinto a desesperança e solidão
rastejando por toda minha pele, pinicando e provocando náuseas. É nesse momento
que me pergunto como pude ser tão estúpida em achar que daria conta de viver
assim, sozinha. Como pude jogar fora algo tão especial.
Sim,
havia problemas. E sim, lá pela manhã, eu sabia o que era melhor para mim. À
noite, por outro lado, quando a casa fica silenciosa demais e meus pensamentos
gritam, percebo que a minha versão de mais cedo não sabia tão bem o que enfrentaria
pela frente.
Eu
tento pensar racionalmente e viver focando no depois, na hora em que o sol vai
nascer e levar embora toda essa angústia. Mas o relógio parece discordar e têm
trabalhado em modo lento, levando tempo demais em cada segundo.
Montanha-russa
cruel.
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